Influenciadores de Itaituba Investigados por Movimentar R$ 5 Milhões em Jogos de Azar
Influenciadores de Itaituba investigados por R$ 5 mi em apostas

Um esquema milionário envolvendo influenciadores digitais de Itaituba, no oeste do Pará, está sendo desmontado pela Polícia Civil. A investigação revelou que os criadores de conteúdo movimentaram mais de R$ 5 milhões em transações suspeitas ligadas a jogos de azar online.

Operação Bet: Os Detalhes da Investigação

A operação, batizada de "Bet", foi deflagrada após análise minuciosa de transações bancárias realizadas ao longo de 2024. Os investigadores identificaram que os valores eram transferidos para contas de plataformas de apostas online, caracterizando possível crime de lavagem de dinheiro.

Segundo as autoridades, os influenciadores utilizavam sua imagem e alcance nas redes sociais para promover os jogos de azar, enquanto realizavam movimentações financeiras em valores incompatíveis com suas declarações de renda.

Quem São os Investigados?

Embora os nomes não tenham sido divulgados oficialmente, sabe-se que os investigados são figuras conhecidas regionalmente nas redes sociais, com milhares de seguidores. Eles utilizavam sua influência para atrair novos apostadores para as plataformas.

As Provas Contra os Acusados

A Polícia Civil já coletou evidências concretas que incluem:

  • Extratos bancários com movimentações atípicas
  • Registros de transferências para casas de apostas
  • Comprovantes de transações em valores elevados
  • Publicações nas redes sociais promovendo jogos de azar

As investigações apontam que parte do dinheiro movimentado pode ter origem ilícita, sendo "lavado" através das apostas online.

Próximos Passos da Investigação

O caso continua sob sigilo judicial, mas a polícia adianta que novas medidas podem ser tomadas em breve, incluindo:

  1. Quebra de sigilo bancário de outras pessoas envolvidas
  2. Busca e apreensão de documentos
  3. Ouvida de testemunhas
  4. Análise aprofundada das transações financeiras

Os investigados podem responder por crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 20 anos de reclusão.