Golpista do Amor é Solto pela Justiça: Acusado de Falsificar Documento para Financiar Carro de Luxo
Golpista do Amor é solto após fraude por carro luxo

Eis que a Justiça resolveu dar um respiro — e que respiro — para um personagem que parece saído de roteiro de cinema. Conhecido nas páginas policiais como o "Golpista do Amor", ele acabou de ser solto, mesmo estando no centro de uma trama envolvendo documentos falsos e um carro que custa mais que o apartamento de muita gente.

Parece piada, mas não é. O tal golpista, cujo nome verdadeiro é Lucas Ferreira de Souza, foi flagrado tentando financiar um veículo zero quilômetro de alto padrão usando — pasmem — um documento de aposentadoria que não passava de pura invenção.

Como a farsa foi desmontada

A coisa toda começou a desmoronar quando o vendedor da concessionária estranhou. Algo não batia. O suposto aposentado de 35 anos — sim, você leu certo — apresentava uma documentação que, nas palavras de um funcionário, "cheirava a coisa errada".

Detalhe curioso: o valor da suposta aposentadoria era tão generoso que daria até para sustentar um pequeno condomínio. Coisa de R$ 15 mil mensais, segundo as investigações. Alguém aí acredita em milagre?

O modus operandi que enganou — quase — todo mundo

  • Falsificação do benefício previdenciário com valor superfaturado
  • Uso de identidade falsa para simular perfil de comprador
  • Target em concessionárias de veículos de luxo da Baixada Santista
  • Promessas de pagamento à vista com recursos "herdados"

O que me deixa pensando: será que ninguém desconfia quando aparece um "aposentado" com cara de 20 e poucos anos querendo comprar um carro de quase meio milhão? Parece que a ganância às vezes fala mais alto que o bom senso.

A defesa alega... prepare-se

Segundo o advogado do acusado, trata-se de um "equívoco documental" — eita palavra bonita para definir uma falsificação. Ele argumenta que seu cliente é "vítima de circunstâncias" e que tudo não passaria de um mal-entendido.

Mal-entendido que, convenhamos, tinha cheiro, cor e forma de golpe. Mas fazer o quê, não é mesmo?

O que diz a decisão judicial

A juíza responsável pelo caso considerou que não havia risco para a investigação — embora eu me pergunte sobre o risco para as concessionárias da região. A soltura veio com algumas condições:

  1. Apresentação mensal à Justiça
  2. Proibição de se ausentar da cidade
  3. Apparecimento sempre que convocado

Ou seja: solto, mas com a corda no pescoço. E olhe lá.

E agora, José?

O caso segue sob investigação, e o Ministério Público já avisou que vai apurar todas as pontas soltas. Resta saber quantas outras transações suspeitas esse "Romeu moderno" possa ter realizado pela região.

Enquanto isso, fica o alerta para lojistas e financeiras: desconfiem sempre do cliente perfeito. Às vezes, ele é bom demais para ser verdade — literalmente.