Imagine trabalhar anos num lugar, ganhar a confiança de todo mundo — e do nada, puf! — meter a mão num balaio de dinheiro que não é seu. Pois é, meu amigo, foi mais ou menos isso que aconteceu num supermercado do Paraná.
O sujeito, cujo nome a gente ainda não pode soltar por aí — coisa de justiça, você me entende —, estava lá, quietinho no seu canto, fazendo suas coisinhas. Só que, num passe de mágica que de mágico não tinha nada, começou a desviar uma grana preta. E não era pouco, não: estamos falando de mais de um milhão de reais. Um milhão!
Como é que foi esse rolo?
Parece que o malandro se aproveitou do seu cargo — algo relacionado a controle de caixa e fluxo de mercadorias — e começou a criar um esquema tão bem armado que, sério, até daria um roteiro de filme. Ele mexia nos registros, alterava notas, inventava que produto tinha sumido ou foi devolvido… criava um mundo de fantasia contábil só para disfarçar o sumiço da grana.
E olha, o negócio foi tão bem feito que ninguém desconfiou — pelo menos não por um bom tempo. Mas é aquela história: quanto mais alto o castelo de areia, mais perto da onda. E a onda, no caso, veio na forma de um auditor interno que notou uma inconsistência. Uma só! E dali, meu Deus, foi só puxar o fio que o novelo desembolou tudo.
A quebra do esquema
Quando a polícia entrou no caso, não demorou muito para juntar as peças. Eles rastrearam transações, conferiram notas fiscais, olharam câmeras — e putz, o tanto de evidence que esse cara deixou pra trás não tava no gibi.
No fim, derrubaram a porta — figurativamente falando — e prenderem o homem. Agora, ele responde por crime de estelionato, desvio de recursos e mais um monte de artigo que jurista adora citar.
E o supermercado? Bom, ficou o prejuízo — e um belo de um aprendizado. Quem diria, né? Às vezes o perigo mora mesmo é ao lado do caixa 3.