
Parece que os criminosos estão com a faca e o queijo na mão — e o queijo, no caso, é o seu dinheiro. Nos primeiros quatro meses deste ano, as fraudes financeiras no Brasil já superaram a marca impressionante de R$ 45 milhões. Um verdadeiro banquete para os golpistas, enquanto as vítimas ficam com o prato vazio.
Os números, que parecem saídos de um roteiro de filme de suspense, foram compilados por autoridades especializadas. E olha que o pior nem é o valor: é a criatividade cada vez maior dos bandidos. Eles estão se reinventando mais rápido que influencer em crise de identidade.
Os golpes do momento
Entre as modalidades que estão fazendo a festa — e o estrago — destacam-se:
- Falsos investimentos: promessas de rentabilidade absurda que acabam em belo prejuízo
- Clonagem de WhatsApp: aquela mensagem da "tia" pedindo dinheiro? Pode ser golpe
- Boletos falsos: parece oficial, tem cara de oficial, mas é pura enrolação
E tem mais: segundo os especialistas, a cada hora que passa, surgem novas variações desses esquemas. É como jogar whack-a-mole — você fecha uma brecha, e outra aparece logo em seguida.
Quem está na mira?
Aqui vai um dado que vai fazer você pensar duas vezes antes de clicar em qualquer link: pessoas entre 30 e 50 anos são as que mais caem nesses golpes. Sim, a geração que se gaba de ser "esperta" está levando a pior. A explicação? Excesso de confiança e falta de tempo para verificar cada movimento.
E não adianta achar que só acontece com os outros. Como diz o ditado, até relógio parado acerta duas vezes por dia — e os golpistas estão com a corda toda.
Como não virar estatística
Algumas dicas básicas, mas que muita gente teima em ignorar:
- Desconfie de ofertas boas demais para ser verdade (porque provavelmente não são)
- Nunca, jamais, em hipótese alguma compartilhe senhas ou códigos
- Verifique sempre a autenticidade de boletos e links
Parece óbvio? Pois é, mas são justamente essas "obviedades" que estão custando milhões aos brasileiros. No mundo dos golpes, como na vida, o barato muitas vezes sai caro — muito caro mesmo.