
O mercado cambial brasileiro viveu um dia atípico — para não dizer suspeito. Exatamente na mesma data em que Donald Trump anunciou novas tarifas para produtos brasileiros, o dólar apresentou movimentos que deixaram analistas de cabelo em pé.
Não foi um simples sobe e desce. As operações começaram antes mesmo do comunicado oficial, como se alguém já soubesse o que estava por vir. Coincidência? Difícil acreditar.
O que os números revelam
Entre as 10h e 11h da manhã, quando a notícia ainda não havia sido divulgada:
- Volume de compra de dólares 47% acima da média
- Picos de negociação em intervalos de 5 minutos
- Ordens grandes e concentradas em poucos investidores
"Tem cheiro de informação privilegiada", comentou um trader que preferiu não se identificar. E não é para menos — quem comprou na baixa e vendeu na alta lucrou uma pequena fortuna em questão de horas.
O timing perfeito (demais)
O que mais chama atenção é a precisão cirúrgica das operações. Como se alguém tivesse um relógio marcando o momento exato do anúncio. Bancos e corretoras já começaram a levantar suspeitas, mas até agora, nada de investigações formais.
Especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional destacam que esse tipo de padrão costuma acender o sinal vermelho nas autoridades regulatórias. "Quando você vê movimentos assim, concentrados e antecipados, é caso para a CVM bater na porta", alerta o economista Marcelo Farias.
Enquanto isso, os pequenos investidores — aqueles sem "amigos" em Washington ou Brasília — ficaram com a sensação de terem sido passados para trás. Mais um capítulo na velha história de quem tem informação leva vantagem.