Polícia Civil desmonta rede de ódio: homem preso por discursos violentos contra mulheres, bebês e LGBTQIA+ na Paraíba
Polícia prende homem por discurso de ódio na PB

Em uma ação contundente contra a propagação de violência virtual, a Polícia Civil da Paraíba deflagrou uma operação nesta segunda-feira (28) para desarticular uma rede de ódio que aterrorizava grupos vulneráveis através das redes sociais.

Operação mira discursos de extremismo

Os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão contra um homem suspeito de ser o principal disseminador de conteúdos agressivos e ameaçadores. As publicações, que circulavam em plataformas digitais, continham mensagens de intolerância contra:

  • Mulheres
  • Bebês e crianças
  • Pessoas da comunidade LGBTQIA+

Conteúdo chocante nas redes sociais

De acordo com as investigações, o material compartilhado pelo suspeito ultrapassava os limites da liberdade de expressão e adentrava claramente no terreno do crime digital. As publicações não apenas incitavam violência, mas também normalizavam comportamentos discriminatórios contra grupos historicamente vulneráveis.

"Estamos diante de um caso grave onde o discurso de ódio se transforma em instrumento de terror psicológico", explicou um delegado envolvido na operação.

Investigação aponta para padrão sistemático

A apuração policial identificou que o suspeito agia de forma metódica, utilizando perfis falsos e estratégias específicas para ampliar o alcance de suas mensagens prejudiciais. As autoridades coletaram evidências digitais que comprovam a autoria e a intencionalidade das condutas criminosas.

Entre os materiais apreendidos estão:

  1. Celulares e computadores
  2. HDs externos com arquivos digitais
  3. Anotações com planejamento de conteúdo
  4. Provas de conexão com outras redes extremistas

Combate ao ódio nas redes é prioridade

Esta operação reforça o compromisso das forças de segurança no enfrentamento aos crimes digitais que violam direitos humanos fundamentais. A Polícia Civil tem intensificado as ações de monitoramento e repressão a condutas que utilizam a internet como palco para disseminar intolerância.

"Nossa sociedade não pode se calar diante de discursos que pregam o ódio e a exclusão. A internet não é terra sem lei", destacou representante da corporação.

O caso segue sob investigação e novas medidas judiciais podem ser adotadas conforme o andamento dos trabalhos policiais.