Operação da PF prende quase 200 suspeitos de pornografia infantil em 2025 — veja detalhes
PF prende 200 por pornografia infantil em operação nacional

Não foi um dia qualquer nas delegacias da Polícia Federal. Em 2025, a PF já colocou atrás das grades quase 200 pessoas flagradas cometendo um dos crimes mais repugnantes que existem: a exploração infantil através de pornografia. E olha que o ano nem acabou ainda.

Segundo fontes próximas ao caso, as prisões aconteceram em operações relâmpago em pelo menos 12 estados — de norte a sul do país. Os alvos? Gente que achou que a internet era terra sem lei para satisfazer desejos doentios.

Como a PF descobriu os criminosos

Detalhes da investigação mostram que os agentes usaram desde técnicas tradicionais até ferramentas de alta tecnologia para rastrear os suspeitos. Alguns foram pegos compartilhando arquivos em fórums secretos, outros usando aplicativos de mensagem criptografada — achando que estavam protegidos pelo anonimato.

"Quando a gente fala em quase 200 presos, é importante entender: cada um desses casos representa dezenas, às vezes centenas de vítimas", explica um delegado que pediu para não ser identificado. A fala dele dá arrepios.

Perfil dos acusados surpreende

Se você imagina que são só pessoas marginalizadas cometendo esse tipo de crime, prepare-se para um choque de realidade. Entre os presos há:

  • Profissionais liberais
  • Funcionários públicos
  • Até um professor universitário

Ou seja, gente que deveria ser exemplo na sociedade. "Isso mostra que o perfil do abusador não tem cara", comenta a psicóloga forense Dra. Luísa Mendonça.

E tem mais: cerca de 30% dos investigados já tinham passagem pela polícia — mas por crimes completamente diferentes, como sonegação fiscal ou trânsito. Coisa que ninguém associaria a esse tipo de atrocidade.

O que acontece agora?

Os presos em flagrante já começaram a responder processos. A pena para esse tipo de crime pode chegar a 8 anos de cadeia — sem direito a fiança em muitos casos. Mas aqui vai um dado preocupante: especialistas alertam que isso é só a ponta do iceberg.

"Para cada um que prende, deve haver dezenas que ainda não foram identificados", alerta o promotor Carlos Eduardo Torres, do Ministério Público Federal. Ele defende mais investimento em inteligência digital para combater esse mal.

Enquanto isso, as vítimas — muitas delas crianças de famílias humildes — enfrentam um longo processo de recuperação. ONGs que atendem esses casos relatam que o trauma pode durar a vida inteira.