Pagamento por aproximação sem senha vira dor de cabeça: vítima perde R$ 345 após roubo no Rio Grande
Pagamento sem senha causa prejuízo de R$ 345 após roubo

Imagine sair de casa tranquilo, dar aquela passadinha no mercado e, quando vê, seu celular some. Pior: horas depois, descobrir que levaram não só o aparelho, mas também R$ 345 do seu suado dinheiro. Foi exatamente o pesadelo que aconteceu com um morador do Rio Grande do Sul — e o vilão da história tem nome: pagamento por aproximação sem senha.

O caso, que parece saído de um roteiro de filme de suspense digital, aconteceu na cidade de Rio Grande. O ladrão nem precisou ser um gênio da informática: com o celular roubado, foi só aproximar o aparelho de uma maquininha que o estrago estava feito. Três transações seguidas, sem nenhum pedido de senha ou confirmação. Simples assim.

O buraco é mais embaixo

Você deve estar pensando: "Mas como isso é possível?" Pois é, a tecnologia que prometia facilitar nossa vida mostrou seu lado obscuro. Bancos alegam que transações pequenas — geralmente abaixo de R$ 50 — não precisam de senha por questão de "agilidade". Só que, no caso do gaúcho, o bandido foi esperto: fez várias compras baixas seguidas, somando R$ 345.

E olha que coisa: o banco da vítima, quando questionado, simplesmente lavou as mãos. Alegou que "o sistema funcionou como deveria". Conveniente, não? Enquanto isso, o cidadão comum fica segurando o prejuízo sozinho.

Como não cair nessa?

  • Desative o pagamento por aproximação no app do seu banco — sim, é chato digitar senha toda vez, mas melhor que perder dinheiro
  • Se usar, limite o valor ou exija senha para qualquer transação
  • Bloqueie o celular imediatamente em caso de roubo — não adianta só cancelar o chip
  • Fique de olho em notificações estranhas do banco

E aí, vale a pena o risco? Num mundo onde a praticidade muitas vezes vem antes da segurança, casos como esse servem de alerta. Afinal, quando o assunto é dinheiro suado, melhor prevenir do que — literalmente — remediar.

Ah, e se você acha que "isso nunca vai acontecer comigo", pense duas vezes. O cidadão do Rio Grande também achava...