Imagine a cena: um adulto, escondido atrás de uma tela, usando a identidade de uma "colega de escola" para manipular uma criança. Foi exatamente o que aconteceu com uma menina de 10 anos na Baixada Santista — e o pior? O golpe quase deu certo.
O sujeito — que agora está atrás das grades — achou que poderia brincar de gato e rato com a Justiça. Criou um perfil falso no WhatsApp, se fez passar por uma garota da mesma idade que a vítima, e começou a conversinha inocente. "Vamos trocar fotos?". Só que o tom mudou rápido, e as mensagens começaram a pedir conteúdo íntimo.
Como a farsa caiu por terra
A família da menina — atenta como poucas — percebeu a mudança de comportamento da criança. Desconfiaram, olharam as conversas, e pronto: lá estava a armadilha digital, clara como água. Correram para a delegacia mais próxima, onde a Polícia Civil agiu rápido.
- O golpista marcou encontro com a vítima em um shopping
- Chegou lá achando que encontraria uma criança assustada
- No lugar, deparou com agentes à paisana
Não deu tempo nem de disfarçar o susto. O indivíduo — cujo nome não foi divulgado para preservar a investigação — já respondia por outros crimes virtuais. Dessa vez, porém, a presença em flagrante deixou pouca margem para defesa.
O recado que fica
Especialistas em segurança digital estão reforçando o alerta: "não é exagero monitorar o que crianças fazem online". Redes sociais e aplicativos de mensagem viraram campo minado para golpes assim — alguns tão bem armados que até adulto desprevenido cai.
O caso serve de lição. Enquanto tecnologia avança, a criatividade dos criminosos acompanha o ritmo. Mas, como se vê, a atenção de pais e responsáveis ainda é a melhor firewall contra essas ameaças.
