Advogada Cai em Golpe de Falso Pai de Santo e Perde Quase R$ 200 Mil em SP
Golpe: Advogada perde R$ 200 mil para falso pai de santo

Uma advogada de 38 anos tornou-se vítima de um elaborado golpe aplicado por um homem que se fazia passar por pai de santo em São Paulo. O prejuízo financeiro chegou a quase R$ 200 mil, acumulados ao longo de vários meses de manipulação psicológica.

O Início do Engano

A vítima, que preferiu não se identificar, contou que o criminoso conquistou sua confiança aos poucos. "Ele se apresentou como um líder espiritual capaz de resolver problemas pessoais e profissionais", relatou a advogada. As promessas de melhorias na vida amorosa e financeira foram o gancho inicial para o esquema fraudulento.

O Mecanismo do Golpe

O falso pai de Santo utilizou uma estratégia gradual para aumentar os valores solicitados:

  • Inicialmente, pediu quantias menores para "trabalhos espirituais"
  • Justificava cada novo pagamento como "a última vez"
  • Criou um ambiente de dependência emocional
  • Utilizava linguagem espiritual para pressionar a vítima

O Despertar da Vítima

"Sempre dizia que era a última vez, mas sempre havia uma nova necessidade, um novo problema a ser resolvido", desabafou a advogada. O momento de conscientização veio quando ela percebeu o padrão repetitivo e o montante já sacado de suas economias.

Ação Policial e Prisão

Após registrar ocorrência na delegacia, a Polícia Civil de São Paulo conseguiu localizar e prender o suspeito. As investigações revelaram que o homem já tinha passagem pela polícia por crimes similares. Ele responderá por estelionato e pode ficar até oito anos na prisão se condenado.

Alerta Para a População

Este caso serve como alerta para outros possíveis alvos de golpistas que se aproveitam da fé e vulnerabilidade emocional das pessoas. Especialistas recomendam desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar a idoneidade de profissionais que oferecem serviços espirituais.

As autoridades reforçam a importância de denunciar qualquer tipo de crime virtual ou estelionato às delegacias especializadas.