
Era um dia comum em Vitória da Conquista até que a notícia explodiu como um rastilho de pólvora nas redes sociais. Aquele cara que todo mundo seguia, que dava dicas de restaurantes e promoções, estava algemado. Sim, o famoso "blogueiro da cidade" trocou os stories por uma cela.
A Polícia Civil não deu moleza — agiu rápido após várias denúncias. Pelo menos três comerciantes juraram de pés juntos que foram vítimas do golpe: "Ou você paga, ou seu negócio vira meme podre no meu perfil". Ameaça que, convenhamos, nos tempos de hoje dói mais que multa de trânsito.
O esquema
Detalhes que beiram o absurdo:
- Cobrança de "taxa de proteção digital" (leia-se: propina para não detonar a reputação)
- Valores que variavam entre R$ 500 e R$ 3.000
- Vítimas escolhidas a dedo — pequenos empresários com medo de perder clientes
O delegado responsável pelo caso, em entrevista cheia de pausas dramáticas, soltou a pérola: "Ele achou que a internet era terra sem lei. Enganou-se feio". E completou com dados que dão arrepios — só em 2025, os crimes digitais na Bahia cresceram 37%.
E agora?
Enquanto o preso aguarda julgamento (e os memes correm soltos), três lições ficam:
- Nenhum like vale sua liberdade
- O "discurso motivacional" do acusado era pura fachada
- A polícia baiana está de olho — e não é só no Carnaval
Ps.: Se você é comerciante na região e passou por algo parecido, corre na delegacia! Como dizia minha avó: "Calado até o poste vira vela".