Era uma tarde comum em Santa Catarina até que um vizinho, ao passar por um terreno baldio, ouviu um gemido baixo — quase um suspiro de desespero. O que ele encontrou ali foi de cortar o coração: um Pitbull, magérrimo, com as patas amarradas por uma corda grossa, e os olhos cheios de um medo que nenhum animal deveria conhecer.
— Parecia que ele já tinha desistido de viver — contou o homem, que preferiu não se identificar. A cena, segundo ele, era tão chocante que mal conseguia acreditar no que via. O cachorro, que deveria ser forte e cheio de energia, estava tão fraco que mal conseguia se levantar.
O resgate que emocionou até os mais durões
Quando a equipe de resgate chegou, o cenário era ainda pior do que imaginavam. O animal, além de desnutrido, tinha feridas pelo corpo — algumas já infeccionadas. Os voluntários, acostumados a lidar com situações difíceis, não conseguiram disfarçar a comoção.
— Já vi muita coisa, mas isso aqui... — um deles parou no meio da frase, como se as palavras não fossem suficientes. O Pitbull, batizado provisoriamente de "Titan" pela equipe, foi levado às pressas para um veterinário. E aí veio outra surpresa: apesar de tudo, ele ainda tentava abanar o rabo quando recebia um carinho.
O que diz a lei sobre casos como esse?
Maus-tratos a animais é crime previsto na Lei Federal nº 9.605/98, com pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. Mas, convenhamos, nenhuma punição parece suficiente quando a gente vê um caso desses. O que leva alguém a fazer isso com um ser indefeso?
Enquanto Titan se recupera — e sim, os veterinários garantem que ele vai sobreviver —, a polícia tenta descobrir quem foi o responsável por essa crueldade. E olha, se depender da indignação nas redes sociais, o culpado vai ter que responder não só à Justiça, mas à fúria de milhares de pessoas.
Por enquanto, o foco é ajudar Titan a recuperar não só o peso, mas a confiança. Quem quiser contribuir com doações ou até mesmo oferecer um lar temporário, pode entrar em contato com o centro de resgate. Afinal, todo cachorro merece uma segunda chance — especialmente aqueles que conheceram o pior lado da humanidade.
