
Imagina só: um filhote de Rottweiler — aqueles que parecem ursinhos de pelúcia, mas crescem e viram verdadeiros guardiões — foi roubado e vendido por menos que o preço de uma pizza no centro de Teresina. Por incrível que pareça, o valor da transação criminosa foi de apenas R$ 70. Sério, quem faz isso?
Aconteceu na semana passada, num daqueles dias comuns que, de repente, viram notícia. A cadela — uma fêmea de aproximadamente 3 meses — sumiu do quintal de uma residência no bairro São Cristóvão. O dono, desesperado, saiu pelas ruas perguntando a todos se alguém tinha visto o animal. Até que... um vizinho soltou a bomba: "Parece que venderam um cachorro assim por aí, perto do mercado central."
A investigação: pistas, pressa e um final feliz
Com a informação em mãos, a polícia foi acionada. E olha só como o mundo dá voltas: o comprador — que nem sabia do furto — topou devolver o filhote assim que descobriu a origem duvidosa da "oferta". Sem questionar, sem custos. Atitude rara hoje em dia, não?
Detalhe curioso: o suspeito do furto já era conhecido na região por pequenos furtos. Dessa vez, porém, mexeu com o bicho errado. Literalmente. Rottweilers não são brincadeira — e os donos, menos ainda.
O que diz a lei?
Muita gente não sabe, mas furto de animais é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal. E se o bichinho for de raça? Aí o prejuízo pode ser ainda maior, já que o valor costuma ser considerado no cálculo da pena. Nesse caso, o suspeito pode responder também por receptação — afinal, comprar algo sabendo (ou devendo saber) que foi roubado não cola.
Ah, e pra completar: a cadela voltou pra casa como se nada tivesse acontecido. Brincalhona, lambendo todo mundo. Cães têm essa coisa incrível de viver o presente, né? Enquanto isso, o dono prometeu reforçar a segurança do quintal. "Dessa vez foi susto, mas não quero nem imaginar se fosse pior", disse ele, ainda abalado.