
Imagine sair para trabalhar num dia normal e, de repente, sua vida virar de cabeça para baixo. Foi exatamente isso que aconteceu com um jovem entregador de 22 anos em Minas do Leão, no Rio Grande do Sul. Na última quarta-feira, por volta das 18h, o que deveria ser mais uma entrega rotineira se transformou num pesadelo real.
Cinco cães da raça pit bull — sim, cinco! — atacaram o profissional quando ele chegava numa propriedade rural na zona rural do município. O caso é tão grave que o rapaz precisou ser levado às pressas para o Hospital de Trauma de Porto Alegre. E olha, a situação é crítica: ele entrou em coma induzido e segue internado na UTI.
Detalhes que arrepiam
Testemunhas contaram que os animais simplesmente invadiram a rodovia RS-130 e partiram para cima do entregador. Não deu tempo de reação. A vítima sofreu múltiplas mordidas por todo o corpo — braços, pernas, costas... Um verdadeiro ataque coordenado de cães que, aparentemente, não estavam sob controle adequado.
O dono dos pit bulls, um homem de 41 anos, já foi identificado pela polícia. Agora, ele pode ter que responder na Justiça por isso. A Delegacia de Polícia de Minas do Leão abriu inquérito para investigar o caso sob a luz da lei. Afinal, quem é responsável quando animais causam esse tipo de tragédia?
Além da física: o trauma que fica
É fácil focar apenas nos ferimentos visíveis — e eles são graves, sem dúvida. Mas e o trauma psicológico? Como fica a família desse jovem que vê seu ente querido lutando entre a vida e a morte? E os colegas de trabalho que presenciaram a cena?
Esse caso reacende um debate necessário: até que ponto donos de animais considerados potencialmente perigosos devem ser responsabilizados? Como prevenir que situações assim se repitam? Perguntas difíceis, mas que precisam ser feitas.
Enquanto isso, o entregador segue hospitalizado. Seu estado é estável, mas gravíssimo. A gente torce para que ele se recupere — e que casos como esse sirvam de alerta para que donos de animais assumam a real responsabilidade que têm nas mãos.