
A tarde de segunda-feira, 30 de setembro, começou como qualquer outra para uma moradora de São José do Rio Preto. Mas em questão de minutos, tudo mudou. O que deveria ser um passeio tranquilo com seu cachorro da raça Pinscher se transformou num pesadelo que ela dificilmente vai esquecer.
Por volta das 15h30, na Rua Antônio Fernandes, no bairro Jardim Redentor, o inesperado aconteceu. Um Pit Bull — daqueles que impõem respeito só pela aparência — atacou sem aviso prévio. E não foi qualquer ataque. Foi daqueles violentos, que fazem a gente pensar: "onde estava o dono desse animal?"
O que exatamente aconteceu?
Segundo testemunhas — e a polícia já confirmou os detalhes —, a vítima, uma mulher de 42 anos, caminhava tranquilamente com seu Pinscher quando o Pit Bull apareceu do nada. O animal maior não deu chance. Atacou primeiro o cão menor, que não teve a menor condição de se defender.
Mas aí veio a parte mais triste. Quando a dona tentou separar a briga — um ato quase instintivo, não é mesmo? —, o Pit Bull voltou sua fúria contra ela. O resultado? Uma queda brutal no asfalto que causou uma fratura na coluna. Dói só de imaginar.
As consequências do ataque
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas o estrago já estava feito. O pobre do Pinscher não resistiu — morreu no local. Já a mulher foi levada às pressas para a Santa Casa de Rio Preto. Lá, os médicos confirmaram: fratura em vértebra da coluna vertebral. Agora ela enfrenta recuperação que, sabemos, não será nada fácil.
O que me deixa pensando: será que o dono do Pit Bull imaginava que seu animal poderia fazer algo assim? É aquela velha história — todo mundo acha que com seu cachorro é diferente, até o dia em que não é.
E o Pit Bull?
Aqui vem uma informação importante: o animal agressor tinha dono. Não era um cachorro de rua, abandonado. Pertencia a um morador da região, que agora deve responder legalmente pelo ocorrido. A Polícia Militar registrou o caso como "lesão corporal culposa na direção de animal" — basicamente, o dono é responsável pelo que seu bicho faz.
O Pit Bull foi apreendido e levado para o Centro de Controle de Zoonoses. Vai ficar em observação por dez dias — protocolo padrão nessas situações. Depois disso, quem sabe o que acontece? O destino desses animais sempre gera discussão.
Um alerta necessário
Casos como esse em São José do Rio Preto servem de alerta para todos nós que temos animais. Posse responsável não é só dar comida e abrigo. É saber controlar seu pet, entender seus limites, usar coleira e focinheira quando necessário — especialmente com raças de grande porte e força considerável.
É triste ver um animal morrer e uma pessoa ser hospitalizada por algo que, vamos combinar, poderia ter sido evitado. A dona do Pinscher agora enfrenta dores físicas e emocionais — perder um animal de estimação dói na alma, e a recuperação da coluna será longa.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando vamos ver casos assim? Quando é que a posse realmente responsável vai virar prioridade?