
Era uma daquelas manhãs que só Salvador sabe oferecer — o sol já aquecendo o asfalto, mas uma brisa do mar trazendo aquele alívio que todo baiano conhece bem. E no coração do Abaeté, algo estava prestes a mudar.
O governador chegou sem muito alarde, mas dava pra ver nos olhos das pessoas que ali era um dia especial. Não era só mais um evento protocolares — tinha uma energia diferente no ar.
Um Presente Para a Comunidade
"Este centro não é meu, não é do governo — é de vocês!". A frase, dita com aquela convicção que só quem realmente acredita no que faz consegue transmitir, ecoou pelo espaço recém-inaugurado. E olha, fazia sentido.
O tal Centro de Atividades — que nome formal, hein? — na verdade é um espaço multifuncional que vai abrigar desde aulas de capoeira até cursos profissionalizantes. Uma espécie de ponto de encontro onde a comunidade pode crescer junto.
As Promessas Que Viraram Realidade
Mas não parou por aí. O governador, num daqueles momentos que pegou todo mundo de surpresa — até a assessoria parecia estar ouvindo pela primeira vez — soltou:
"E tem mais: vamos revitalizar todo o Parque do Abaeté. Calçadas novas, iluminação de LED, segurança reforçada e — pasmem — Wi-Fi gratuito!"
Dá pra acreditar? Num país onde as promessas políticas muitas vezes viram pó, ver uma autoridade anunciando obras e mostrando cronograma real é... bem, quase um milagre.
Detalhes Que Fazem Diferença
O que me chamou atenção foram os detalhes. Não é aquela obra faraônica que só serve para foto — são melhorias práticas que realmente vão mudar o dia a dia das pessoas:
- Pavimentação de 2 km de vias no entorno
- Instalação de 150 novos pontos de luz
- Câmeras de segurança integradas à base da PM
- Espaços para food trucks e artesãos locais
- Reforma completa dos campos esportivos
E o melhor? Tudo com previsão de conclusão até março do ano que vem. Ou seja, não é daquelas promessas para daqui a dez anos.
O Impacto Real na Vida das Pessoas
Conversando com dona Maria, 62 anos, moradora da região há quatro décadas, ela me disse algo que resume tudo: "A gente sempre se sentiu meio esquecido aqui. Agora, parece que finalmente enxergaram a gente".
É isso. No final das contas, não se trata de concreto e asphalt — mas de dignidade. De fazer com que os cidadãos se sintam parte da cidade, não apenas habitantes de suas periferias.
O governador encerrou com um tom mais pessoal, quase íntimo: "Minha avó morava aqui perto. Sei o quanto essas ruas precisam de atenção. E hoje, cumpro a promessa que fiz a ela há tantos anos".
Quem diria? Por trás dos holofotes e dos discursos, às vezes há histórias reais. E talvez — apenas talvez — seja isso que faça a diferença.