Os termômetros de Caico, no Seridó potiguar, quase atingiram a marca dos 40°C nesta quarta-feira (5), transformando a cidade em um dos pontos mais quentes do Rio Grande do Norte. O calor intenso levou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a emitir um alerta de perigo para toda a região.
Calor Histórico no Sertão
De acordo com dados oficiais do Inmet, a temperatura máxima registrada em Caico chegou aos impressionantes 39,8°C. A estação meteorológica da cidade confirmou que este foi um dos dias mais quentes do ano na região, superando a média histórica para o período.
"Estamos enfrentando condições climáticas extremas que demandam atenção redobrada da população", explicou um meteorologista do instituto.
Alerta Amarelo: O Que Isso Significa?
O Inmet classificou a situação como alerta amarelo de perigo, indicando risco potencial à saúde devido às altas temperaturas. Esta categoria representa o segundo nível em uma escala de três, onde o amarelo significa "perigo potencial".
As recomendações principais incluem:
- Hidratar-se frequentemente com água
- Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h
- Usar protetor solar e roupas leves
- Ficar atento a sinais de desidratação
Impactos na Saúde e no Cotidiano
Médicos da região alertam para os riscos do calor extremo, especialmente para grupos vulneráveis:
Crianças e idosos são os mais suscetíveis a problemas como desidratação e insolação. Profissionais que trabalham ao ar livre também integram o grupo de risco.
"O corpo humano tem limites, e temperaturas próximas a 40°C podem sobrecarregar nosso sistema de regulação térmica", alerta um clínico geral de Caico.
Contexto Climático Regional
Esta onda de calor não é um fenômeno isolado. Todo o interior do Rio Grande do Norte está sob influência de massas de ar quente e seco, condições típicas desta época do ano, mas que vêm se intensificando nos últimos períodos.
Especialistas em climatologia observam que eventos extremos como este têm se tornado mais frequentes, possivelmente relacionado às mudanças climáticas globais.
Enquanto isso, os caicoenses buscam alternativas para enfrentar o calor, com aumento no consumo de água e preferência por ambientes climatizados durante os horários mais críticos.