
Belém está virando o jogo na forma como lida com o que muita gente chama de 'problema', mas que na verdade é uma mina de ouro disfarçada: o lixo. A Ciclus Amazônia, que já era referência no assunto, deu mais um passo gigante na gestão de resíduos da cidade — e olha que timing, hein? Bem na reta final da COP30, onde o mundo todo está de olho nas soluções ambientais.
Não é exagero dizer que a empresa está fazendo mágica com o que antes ia parar nos lixões. Com tecnologia de ponta (daquelas que a gente vê em filme futurista) e um time que parece ter PhD em criatividade, eles estão transformando resíduos em oportunidade. E o melhor? Tudo isso com aquele jeitinho paraense de ser, misturando know-how técnico com a realidade local.
De problema a solução
Quem diria que aquele monte de embalagem vazia e resto de construção civil viraria matéria-prima valiosa? Pois é, a Ciclus tá provando que sustentabilidade não é só discurso. Eles processam por mês o equivalente a — segura a respiração — 50 estádios do Mangueirão cheios de lixo. Número que daria arrepios em qualquer gestor público.
O sistema deles é tão eficiente que até os catadores, esses heróis invisíveis da reciclagem, estão se organizando melhor. "É como se tivéssemos ganhado superpoderes", brinca um dos líderes de cooperativa, enquanto mostra orgulhoso o novo galpão climatizado.
COP30: o palco perfeito
Com a conferência do clima batendo na porta, Belém poderia muito bem ser só mais uma cidade-sede. Mas não. Graças a iniciativas como essa, a capital paraense está mostrando que desenvolvimento e preservação podem, sim, andar de mãos dadas. E olha que os olhares atentos dos delegados internacionais não perdoam falhas.
"A gente tá virando case sem nem perceber", comenta um técnico da empresa entre um cafezinho e outro. Ele tem razão. Enquanto muitos discutem teorias em painéis climatizados, a Ciclus está lá, na lama (literalmente), botando a mão na massa.
E o futuro? Promissor. Com planos de expandir para outros municípios e até criar um polo de inovação em economia circular, a empresa parece ter encontrado o caminho das pedras. Ou melhor, das latinhas recicladas.