Expedição inédita: Trilheiros superam 1.000 km em 77 dias entre MG e SP — pés e joelhos à prova de dor
Trilheiros percorrem 1.000 km em expedição épica entre MG e SP

Imagine caminhar quase mil quilômetros por terrenos acidentados, com sol a pino, chuva torrencial e noites sob o céu estrelado. Pois é exatamente o que um grupo de destemidos trilheiros acabou de realizar — e sem reclamar (muito) das bolhas nos pés.

Durante 77 dias, esses guerreiros modernos percorreram rotas inexploradas entre Minas Gerais e São Paulo, numa expedição que misturou suor, paisagens deslumbrantes e — vamos combinar — algumas doses generosas de dor muscular.

Não foi um passeio no parque

Os participantes — que claramente não assistiram vídeos motivacionais demais — enfrentaram:

  • Subidas que fariam um cabrito pensar duas vezes
  • Descidas onde a gravidade parecia uma sugestão, não uma lei
  • Joelhos que protestavam com cada passo após o 30º dia

"No início a gente reclamava das bolhas. No final, já era só um detalhe", contou um dos participantes, entre sorrisos e expressões que lembravam alguém que acabou de sair de uma sessão intensa de fisioterapia.

O que levou alguém a fazer isso?

Segundo os organizadores — que provavelmente têm uma relação complicada com o conceito de "conforto" —, a expedição tinha objetivos que iam além do mero masoquismo esportivo:

  1. Mapear rotas pouco conhecidas
  2. Documentar a biodiversidade regional
  3. Provar que smartphones não são extensões do corpo humano

Brincadeiras à parte, a aventura rendeu descobertas importantes sobre ecossistemas locais e — pasmem — zero posts no Instagram durante dias seguidos (um recorde nos tempos atuais).

Os participantes agora se recuperam — alguns ainda lembram como era ficar em pé sem fazer caretas — mas já planejam novas expedições. Porque, como diz o ditado: "Dor passa, mas história fica". Ou era "história passa, mas dor fica"? Enfim, a memória também foi afetada.