
Em Santarém, no oeste do Pará, um pequeno viveiro está fazendo uma grande diferença no combate às mudanças climáticas e na transformação da paisagem urbana. O Viveiro do Parque da Cidade, administrado pela prefeitura local, tornou-se um importante aliado na missão de tornar a cidade mais verde e sustentável.
Um oásis verde no coração da cidade
Com capacidade para produzir mais de 10 mil mudas por ano, o viveiro abastece projetos de arborização em toda a região urbana de Santarém. Espécies nativas da Amazônia, como ipês, andirobas e mogno brasileiro, são cultivadas com cuidado para depois embelezar praças, avenidas e áreas públicas.
Mais do que beleza: benefícios climáticos
Além do impacto visual, as árvores plantadas a partir do viveiro trazem benefícios concretos para o microclima local:
- Redução da temperatura em até 5°C nas áreas arborizadas
- Absorção de poluentes atmosféricos
- Proteção contra erosão em áreas de encosta
- Melhoria na qualidade do ar para os moradores
Educação ambiental em ação
O viveiro não é apenas um centro de produção de mudas, mas também um espaço educativo. Escolas da região realizam visitas guiadas onde os alunos aprendem sobre:
- A importância da biodiversidade amazônica
- Técnicas de plantio e manutenção de árvores urbanas
- Como cada cidadão pode contribuir para um ambiente mais saudável
"Estamos plantando não apenas árvores, mas consciência ambiental", afirma um dos técnicos responsáveis pelo projeto. A iniciativa já distribuiu mais de 5 mil mudas para a população apenas neste ano, incentivando os moradores a participar ativamente do processo de arborização.
Desafios e planos futuros
Apesar dos avanços, os gestores do viveiro enfrentam desafios como a manutenção das mudas plantadas e a conscientização contínua da população. Para os próximos anos, estão previstos:
- Ampliação da capacidade de produção do viveiro
- Parcerias com empresas para patrocínio de áreas verdes
- Campanhas educativas sobre poda responsável
Enquanto isso, Santarém segue seu caminho para se tornar um exemplo de como as cidades amazônicas podem conciliar desenvolvimento urbano e preservação ambiental, uma muda de cada vez.