Reciclagem em foco: CSN, Fundação CSN e Prefeitura promovem seminário transformador em Volta Redonda
Seminário transforma debate sobre reciclagem em Volta Redonda

Imagine um mundo onde cada embalagem vazia vira oportunidade. Foi com essa vibe que Volta Redonda recebeu um debate cheio de ideias — e gente disposta a botar a mão na massa (ou melhor, no lixo reciclável).

Não foi só papo furado

Na quarta (6), o auditório tava lotado de quem acredita que latinha de cerveja vale mais no caminhão da coleta seletiva que no aterro. A CSN, sua fundação e a prefeitura trouxeram pra mesa desde catadores até engenheiros ambientais — e olha, a conversa esquentou mais que forno de usina siderúrgica.

Os números que impressionam

Segundo um dos palestrantes, o Brasil ainda engatinha na reciclagem: só 4% do lixo seco vira matéria-prima de novo. "É como jogar dinheiro no lixo", disparou ele, mostrando gráficos que fizeram meio mundo na plateia suspirar.

Mas calma, nem tudo são notícias ruins:

  • Volta Redonda já recicla 12% dos resíduos — quase o triplo da média nacional
  • Cooperativas locais geram renda pra 40 famílias com material que iria pro aterro
  • Projetos nas escolas reduziram em 30% o lixo nas ruas do centro

E agora, José?

O "xis" da questão? Segundo Maria Silva, catadora há 15 anos, "o povo ainda mistura óleo de cozinha com papelão e acha que tá ajudando". A solução veio de um estudante de 16 anos: "Que tal um aplicativo que avisa quando o caminhão passa no seu bairro?" — a plateia aplaudiu de pé.

No final, o prefeito prometeu ampliar os ecopontos e a CSN vai financiar novas esteiras de separação. "Mas de nada adianta", lembrou uma professora, "se a dona Maria continuar jogando a garrafa pet no vaso sanitário". Eis aí um desafio que vai além da tecnologia.