
Pois é, pessoal. A coisa tá feia e não é brincadeira. Enquanto alguns ainda insistem em lavar calçada com mangueira como se fossem donos de um manancial particular, a prefeitura de São Pedro decidiu botar o pé na tábua. A partir de agora, o 'molha-molha' irresponsável vai sair caro. Muito caro.
O prefeito Júnior Carbonari, com aquela cara de poucos amigos que só quem tá com a água no pescoço tem, foi direto ao ponto. A nova campanha de fiscalização não é um avisozinho gentil – é um ultimato. A ordem é clara: ou a galera aprende a usar a água com a cabeça, ou vai sentir no bolso e, pior, na torneira seca.
Bolso leve e torneira seca: as consequências do desperdício
Vamos aos detalhes que doem. A multa para quem for flagrado esbanjando o líquido mais precioso da vida moderna pode chegar a dois mil reais. Dois mil! Dá pra comprar uma baita caixa d'água com esse dinheiro, não é mesmo? Mas tem mais.
Para os reincidentes, aqueles que teimam em achar que recursos naturais são infinitos, a punição é mais drástica: corte puro e simples no fornecimento. Sim, você leu direito. Sem aviso prévio, sem mimimi. A torneira seca e o problema vira seu.
O que vai te colocar na mira da fiscalização?
- Lavar o carro, a moto ou até o cachorro usando mangueira de forma contínua. Pegou a visão? O jeito é balde e pano, como fazia a vovó.
- Dar aquela 'limpada básica' na calçada com jato d'água. Varrição é pra que, mesmo?
- Encher piscina até a boca sem a menor preocupação com o consumo. Tem gente que acha que mora em resort.
- Deixar vazamentos correndo soltes como se fossem uma fonte decorativa. Vazamento é emergência, gente!
O pior de tudo? A gente já vinha sendo alertado faz tempo. O nível do Rio Corumbataí, nosso principal manancial, tá mais pra filete do que pra rio. Os dados do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) são assustadores e mostram uma situação crítica que não vai melhorar com pensamento positivo.
Carbonari foi taxativo: "A população já foi orientada, já foi alertada. Agora, é a vez de agir. Quem desperdiça, paga. Literalmente." E não adianta torcer o nariz. A fiscalização vai ser implacável, feita em parceria com a Guarda Civil Municipal e, claro, com base nas denúncias de vizinhos que já estão de saco cheio de ver água potável escorrendo rua abaixo.
No fim das contas, a mensagem é uma só: a água é de todos, mas a responsabilidade é de cada um. O momento é de apertar o cinto, fechar a torneira e pensar no coletivo. Porque do contrário, o preço a ser pago vai ser bem mais alto que uma simples multa.