Alerta Máximo em Mato Grosso: Relatório Expõe Riscos Estruturais e Ambientais Graves em Usina de Colíder
Risco de rompimento em barragem de usina em MT alerta autoridades

Parece que a gente nunca aprende, não é mesmo? Enquanto o país ainda se recupera das feridas abertas por Brumadinho e Mariana, um novo relatório técnico — daqueles que a gente lê com o coração na mão — acende todas as luzes de alerta em Mato Grosso. Desta vez, o epicentro do perigo é a Usina Hidrelétrica Colíder, onde falhas estruturais na barragem principal pintam um cenário simplesmente assustador.

O documento, elaborado por especialistas e obtido com exclusividade, não deixa margem para dúvidas: a situação é crítica. E olha, não é exagero de engenheiro preocupado. Estamos falando de vazamentos visíveis, erosão interna e uma instabilidade que faz qualquer um tremer na base. O pior? Esses defeitos não são novidade; são problemas crônicos que, segundo o parecer, vêm sendo negligenciados há tempos.

O que exatamente o relatório aponta?

Bom, vamos por partes. A análise técnica foi encomendada pela própria Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) depois que uma inspeção de rotina — daquelas que deveriam ser tranquilas — flagrou anomalias preocupantes. Os peritos foram a fundo e descobriram que a barragem não está apenas doente; está com febre alta. Entre as principais mazelas:

  • Vazamentos persistentes: Água saindo por onde não deveria, indicando que a estrutura já perdeu sua integridade.
  • Processos erosivos: O solo sob a barragem está literalmente se desfazendo, um sinal clássico de alerta máximo.
  • Falta de manutenção: Parece que a palavra ‘prevenção’ foi riscada do dicionário por lá.

Não é difícil imaginar o estrago se essa barragem decidir ceder. A usina fica bem próxima ao Rio Teles Pires, um dos mais importantes da região. Uma ruptura ali seria uma catástrofe anunciada — e dupla: humana e ambiental.

E o meio ambiente nessa história?

Ah, o impacto ambiental… esse capítulo é de doer. O relatório deixa claro que, além do risco humano direto, um eventual colapso teria consequências devastadoras para a biodiversidade local. Estamos falando de contaminação de rios, destruição de matas ciliares e um prejuízo incalculável para a fauna e a flora. Algo que, convenhamos, Mato Grosso — dono de uma das maiores riquezas naturais do planeta — não merece nem de longe.

E tem mais: a usina já foi multada por descumprir termos de condicionantes ambientais. Ou seja, não é de hoje que a operação anda na corda bamba.

Agora, a pergunta que fica é: até quando? Até quando vamos esperar que o pior aconteça para tomar uma atitude? O relatório já está nas mãos da Aneel e do Ministério Público. Eles têm agora a missão — e o dever — de agir. Rápido.

Enquanto isso, a população de Colíder e das cidades vizinhas segue na torcida para que a lição, desta vez, seja aprendida a tempo. Porque no jogo das barragens, o preço da negligência é sempre pago por quem menos espera.