Ribeirão Quilombo lidera ranking de poluição na Bacia do Piracicaba: o que está por trás do problema?
Ribeirão Quilombo é o mais poluído da Bacia do Piracicaba

Não é novidade que os rios brasileiros enfrentam desafios sérios, mas o ribeirão Quilombo acaba de ganhar um título nada honroso: o campeão da poluição na bacia do Piracicaba. Um estudo recente — desses que dão arrepios — mostrou que a situação lá está bem pior do que se imaginava.

Pois é, enquanto alguns ainda discutem teorias, a realidade bate à porta com dados concretos. A água do Quilombo está carregada de tudo que não deveria: esgoto, resíduos industriais e até aqueles dejetos que a gente prefere nem mencionar no almoço de domingo.

O retrato da degradação

Os técnicos que fizeram o diagnóstico devem ter ficado com o estômago embrulhado. Os números são alarmantes:

  • Índices de oxigênio dissolvido abaixo do mínimo recomendado
  • Concentração de metais pesados que faria qualquer peixe pensar duas vezes antes de dar um mergulho
  • Carga orgânica suficiente para deixar o ribeirão praticamente morto em alguns trechos

E olha que estamos falando de um curso d'água que deveria ser vital para a região. Ironia do destino, não?

De quem é a culpa?

Aqui vem aquela história velha conhecida: todo mundo joga a batata quente pro outro lado. Indústrias alegam cumprir as normas (será?), moradores reclamam da falta de opção (até quando?) e o poder público... bem, você sabe como é.

Mas uma coisa é certa: enquanto o debate fica nesse pingue-pongue, o ribeirão continua sofrendo calado. E não, ele não vai se regenerar sozinho como num passe de mágica.

E agora, José?

Algumas luzes no fim do túnel — ou melhor, do esgoto — começam a aparecer. Tem gente botando a mão na massa:

  1. Projetos de recuperação estão sendo discutidos (tomara que saiam do papel)
  2. Fiscalização promete apertar o cerco (dessa vez vai?)
  3. Comunidades locais estão se mobilizando (finalmente!)

Mas cá entre nós: será que não estamos sempre correndo atrás do prejuízo? Enquanto não mudarmos a mentalidade — de todos — essa história vai continuar se repetindo como um péssimo deja vu.

O ribeirão Quilombo clama por ajuda. Resta saber se vamos ouvir seu grito — ou preferir tampar os ouvidos mais uma vez.