Ribeirão Preto intensifica combate a incêndios em áreas verdes — veja as medidas
Ribeirão Preto reforça combate a incêndios em áreas verdes

Não é de hoje que o clima seco transforma áreas verdes em verdadeiras pólvoras — e Ribeirão Preto, claro, não foge à regra. A prefeitura, de olho no termômetro (e no perigo), decidiu apertar o cerco contra incêndios em vegetação. E não é só discurso: caminhões-pipa, monitoramento 24h e até drones entraram no pacote.

"Quando a umidade cai abaixo dos 20%, é sinal vermelho", explica um técnico da Defesa Civil, enquanto ajusta um equipamento que parece saído de um filme de ficção. A cidade, aliás, já registrou 42 focos só este ano. Nada comparado a 2023, mas ainda assim — como dizem por aqui — "melhor prevenir que capinar lote vazio depois".

O que muda na prática?

  • Brigadas móveis: Equipes agora fazem rondas diárias em pontos críticos, como o Morro de São Bento (aquele que todo ribeirãopretano conhece)
  • Tecnologia a serviço da natureza: Sensores térmicos e câmeras de alta resolução foram instalados em áreas estratégicas
  • População no radar: Quem for flagrado ateando fogo pode levar multa de até R$ 5 mil — e olha que não é brincadeira

Curiosidade: você sabia que 70% dos incêndios começam por ação humana? "Tem desde bituca de cigarro até aquela velha crença de que 'queimar renova o pasto'", conta uma agente ambiental, revirando os olhos. A prefeitura prometeu campanhas educativas nas redes sociais, mas — entre nós — será que viraliza tão rápido quanto as chamas?

E quando o fogo pega?

"Aí é correria", desabafa um bombeiro, enquanto mostra equipamentos que parecem ter visto muita ação. O protocolo agora inclui parceria com fazendas vizinhas — afinal, em matéria de incêndio, ninguém quer ser "ilha". Helicópteros do estado estão de prontidão, mas a esperança é que... bom, que não precisem ser acionados.

Enquanto isso, o céu de Ribeirão segue tingido de azul (e não de cinza). Resta torcer — e fiscalizar — para continuar assim. Afinal, como diz o ditado: "fogo de palha não precisa de vento pra virar tragédia".