
A situação em Cordeirópolis é pra lá de preocupante. O reservatório que garante água para 60% da cidade está quase no limite — e quando a gente fala limite, é aquele ponto crítico onde só resta o volume morto. Quem avisa é o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), e a notícia não é nada boa.
Parece que a chuva resolveu dar uma sumida este ano, e o resultado tá aí: o nível do reservatório caiu tanto que já dá pra contar as pedras no fundo. Brincadeiras à parte, a coisa é séria. Se não chover nos próximos dias, a torneira pode secar para muita gente.
O Que Isso Significa na Prática?
Volume morto não é só um termo técnico — é sinônimo de aperto. Quando atinge esse nível, a água fica tão no fundo que as bombas não conseguem puxar direito. Traduzindo: racionamento, falta d'água e aquele sufoco que ninguém merece.
O SAAE já está de olho no céu, torcendo por aquelas nuvens carregadas. Enquanto isso, a recomendação é clara: economizar como se não houvesse amanhã. Feche a torneira ao escovar os dentes, reduza o tempo no banho e, pelo amor de São Pedro, conserte vazamentos.
E Agora, José?
Sem rodeios: se a situação piorar, o plano B é acionar caminhões-pipa. Mas todo mundo sabe que isso é um paliativo — e dos ruins. A população já sente o baque, e o comércio começa a ficar de cabelo em pé com a possibilidade de faltar água até para o básico.
Alguns moradores mais antigos comparam a crise atual com a de 2014, quando a cidade quase virou um deserto. Será que a história vai se repetir? O SAAE garante que está fazendo a lição de casa, mas admite: sem ajuda do tempo, o buraco é mais embaixo.
Enquanto isso, a dica é ficar de olho nos comunicados oficiais e, claro, fazer a parte de cada um. Porque quando a água falta, ninguém escapa ileso — nem o dono do mercadinho, nem a dona de casa, muito menos o peixe do aquário.