Líder ambientalista, primo de Chico Mendes, recebe alta após luta contra infecção grave no Acre
Primo de Chico Mendes recebe alta após 10 dias internado

Finalmente, um suspiro de alívio. Depois de uma batalha intensa de dez longos dias dentro de um hospital em Rio Branco, Raimundo Mendes, um nome que carrega o peso e a honra da luta pela floresta, conseguiu voltar para casa. Imagine a cena: aquele misto de cansaço e felicidade estampado no rosto, depois de uma infecção generalizada que o deixou em estado considerado grave pelos médicos.

Pois é. O primo do lendário Chico Mendes não teve uma crise qualquer. Foi uma septicemia, uma coisa séria, daquelas que deixam a gente apreensivo. Ele chegou ao Pronto-Socipal de Rio Branco no dia 16 de setembro, e a situação não era nada boa. Mas, graças ao trabalho incansável da equipe médica – que merece todo nosso reconhecimento –, o quadro foi revertido.

Uma herança de luta que corre nas veias

Raimundo não é um paciente qualquer. Aos 71 anos, ele é mais do que um familiar de Chico Mendes; é um herdeiro direto daquela coragem que marcou a defesa da Amazônia. É como se o destino insistisse em testar a resistência dessa família. E, cá entre nós, eles sempre dão um jeito de surpreender pela força.

O tratamento? Foi à base de muitos antibióticos, paciência e, claro, uma dose extra de esperança. A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou a alta para esta quinta-feira, dia 25. Uma notícia que, com certeza, alegrou não só a família, mas toda a comunidade que se preocupa com a floresta e seus defensores.

O que isso significa?

Para além do desfecho feliz de uma história pessoal, a recuperação de Raimundo Mendes é um símbolo. Num momento em que a Amazônia vive pressões tão fortes, ver um de seus guardiões mais antigos vencer uma batalha pela própria vida é, de alguma forma, um sopro de resistência. É a natureza, através dele, mostrando que ainda luta.

Ele agora segue para se recuperar em casa, longe dos aparelhos hospitalares, mas certamente com o coração ainda ligado à causa que sempre defendeu. E a gente torce para que essa recuperação seja tranquila, porque o Acre, e o Brasil, precisam de vozes como a dele.