Numa operação que misturou planejamento e um tanto de sorte, a Polícia Federal botou as mãos em dois indivíduos que, digamos, não estavam exatamente transportando móveis de IKEA. A cena? BR-364, em Rondônia. A carga? Madeira nativa cortada sem dó nem piedade — e, claro, sem autorização.
Segundo as primeiras informações, os suspeitos tentaram passar despercebidos, mas algo no caminhão chamou a atenção dos agentes. Talvez fosse o cheiro de ilegalidade — ou só má sorte mesmo. Fato é que a abordagem foi feita, a papelada (inexistente) foi checada, e pronto: dois passageiros a menos na estrada.
Madeira de lei (ou melhor, contra a lei)
A madeira apreendida não tinha documentação, o que, convenhamos, não é exatamente uma surpresa nesse tipo de caso. O que choca é a quantidade: toras e mais toras, suficientes para fazer qualquer ambientalista tremer. Agora, os dois respondem por crime ambiental, e a carga virou prova.
Não é a primeira vez que a BR-364 vira palco desse tipo de farra. A estrada, que corta áreas de floresta, é um prato cheio para quem quer dar uma de esperto. Mas, dessa vez, o tiro saiu pela culatra.
E agora?
Os presos já estão devidamente encaminhados — e a PF garante que a investigação não para por aí. Será que tem mais gente por trás disso? A madeira ia pra onde? Perguntas que, com sorte, vão ser respondidas em breve.
Enquanto isso, a moral da história é clara: crime ambiental não compensa. Ou, pelo menos, não quando a PF está de olho.
