
A prefeitura de Ourinhos, no interior de São Paulo, deu início a uma operação de limpeza nas lagoas de estabilização de esgoto da cidade. A ação foi necessária após uma infestação de aguapés, plantas aquáticas que se proliferaram rapidamente e comprometeram a eficiência do sistema de tratamento.
As lagoas de estabilização são fundamentais para o processo de depuração do esgoto antes que ele seja devolvido ao meio ambiente. No entanto, o excesso de aguapés pode reduzir a oxigenação da água e interferir no tratamento, além de causar mau cheiro e atrair insetos.
Impacto ambiental e sanitário
A infestação de aguapés não só afeta a qualidade do tratamento do esgoto, mas também pode gerar problemas de saúde pública. A prefeitura alerta que a proliferação dessas plantas pode criar ambientes propícios para a reprodução de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Além disso, a decomposição dos aguapés libera gases como metano e sulfeto de hidrogênio, que contribuem para o mau odor e podem ser prejudiciais à saúde em grandes quantidades.
Como será feita a limpeza?
A operação envolve a remoção mecânica dos aguapés, utilizando equipamentos especializados. Após a retirada, as plantas serão destinadas a locais adequados para evitar novos focos de infestação. A prefeitura também planeja monitorar as lagoas periodicamente para prevenir o reaparecimento do problema.
Segundo a administração municipal, a limpeza deve melhorar significativamente a eficiência do sistema de tratamento de esgoto, garantindo um processo mais sustentável e menos impactante para a comunidade.