
Imagine só: um acampamento no meio do nada, escondido na vegetação do Tocantins, abrigando não só redes de pesca proibidas, mas também uma verdadeira festa do crime ambiental. Pois é, a realidade superou a ficção nessa operação que deixou até os agentes mais experientes de queixo caído.
Foram dez tartarugas vivas — sim, você leu direito — resgatadas de condições precárias. E não para por aí: mais de 700 quilos de peixe, o equivalente a três freezers lotados do seu açougue preferido, prontos para virar mercadoria ilegal.
O que mais foi encontrado?
Além do óbvio desrespeito à natureza, os fiscais se depararam com:
- Redes de pesca com malhas proibidas — daquelas que não dão chance nem pro filhote escapar
- Estruturas improvisadas que mais pareciam um 'drive-thru' do crime ambiental
- Equipamentos que transformavam o local numa linha de produção ilegal
E olha que curioso: os infratores sumiram como fumaça, deixando para trás só os rastros da ilegalidade. Típico, não? Agem como se a floresta fosse supermercado gratuito.
E agora, José?
As tartarugas — essas vítimas silenciosas — já estão sob cuidados especializados. Quanto aos peixes... Bom, viraram prova material num processo que promete doer no bolso dos responsáveis.
Autoridades ambientais estão fervilhando de indignação. "Isso não é pesca, é extração predatória", disparou um agente, enquanto catalogava os equipamentos apreendidos. E não é exagero: algumas das espécies encontradas estão na lista daquelas que "por favor, deixem em paz" do IBAMA.
Moradores da região — esses sim, verdadeiros guardiões da natureza — já vinham denunciando atividades suspeitas. "A gente ouvia barulho de motor à noite, mas nunca imaginou que fosse nessa escala", contou um ribeirinho que preferiu não se identificar.