
Não deu outra. Logo no começo da manhã desta quinta-feira (11), a paisagem tranquila de Salto, no interior de São Paulo, foi tomada por uma cortina densa de fumaça. Um incêndio – daqueles que assustam de longe – começou a devorar uma área significativa de mata nativa, bem ali, colada nas margens do Rio Tietê. E olha, não foi pouco não.
Por volta das 9h, os primeiros chamados já chegavam ao Corpo de Bombeiros. E quando a fumaça sobe, a correria começa. Viaturas terrestres foram despachadas num piscar de olhos para a região do Jardim Europa, um bairro que de repente se viu no meio de uma emergência ambiental. A Defesa Civil municipal também entrou na jogada, fechando o cerco.
O Combate é Arduo e Cheio de Obstáculos
Combater fogo em mato é sempre uma operação tática. Diferente de um incêndio urbano, aqui o terreno é o maior inimigo. Irregular, com acesso complicado… os bombeiros precisaram usar de muita astúcia e ferramentas específicas para tentar criar aqueles famosos aceiros, que são como barreiras para o fogo não passar.
E para piorar a situação, o tempo não ajudou. Uns ventos malucos, típicos dessa época do ano, ficaram soprando e espalhando as chamas com uma velocidade impressionante. É uma luta literalmente contra o vento. Até o momento, não há informações de que o fogo tenha atingido áreas residenciais – o que é um alívio, diga-se de passagem –, mas o risco sempre existe.
E a Causa? Aí é que Está o Mistério
Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Ninguém sabe ao certo o que deu início a essa barulheira toda. As hipóteses? Ah, podem ser várias. Desde uma simples – e irresponsável – queima de lixo que fugiu do controle, até uma bituca de cigarro lançada de forma impensada pela janela de um carro. Não podemos descartar nada, nem mesmo a possibilidade de um ato intencional, infelizmente tão comum nesses casos.
As autoridades, é claro, vão investigar. Mas a prioridade absoluta agora, neste exato momento, é apagar o fogo e garantir que ninguém se machuque.
A fumaça? Cara, é tanta que já está sendo vista de vários cantos da cidade. Para quem tem problemas respiratórios, a recomendação é daquelas: evitar sair de casa e manter portas e janelas bem fechadas. Melhor prevenir, né?
Enquanto as equipes heroicas seguem na linha de frente, a gente torce para que uma mudança no tempo – quem sabe uma chuvinha – ou o trabalho incansável dos profissionais consiga dar um fim a esse pesadelo ambiental. A mata agradece, e a cidade de Salto também.