Era um dia como qualquer outro no interior paulista até que fiscais do meio ambiente deram de cara com uma cena que deixaria qualquer um de cabelo em pé. Lá estavam eles, uns sitiantes de Nantes, transformando uma área de vegetação nativa em pó — literalmente.
Não deu outra: os infratores levaram uma multa que fez o bolso tremer — nada menos que R$ 72 mil! Parece exagero? Pois é exatamente o valor calculado pelos órgãos ambientais para coibir esse tipo de crime que, diga-se de passagem, anda mais comum do que se imagina.
O estrago que custou caro
Segundo os relatórios técnicos — e aqui a coisa fica feia —, os proprietários simplesmente arrasaram com:
- Árvores centenárias que serviam de abrigo para fauna local
- Nascentes que garantiam o equilíbrio hídrico da região
- Toda a cobertura vegetal de uma APP (Área de Preservação Permanente)
"É como se tivessem apagado um pedaço da memória ecológica do município", comentou um dos fiscais, ainda abalado com o que viu. E olha que esses profissionais já estão acostumados com cenas tristes...
Além da multa: o que mais pode rolar?
Pois é, meu amigo, a dor de cabeça não para no valor astronômico. Os donos da terra agora enfrentam:
- Processo administrativo que pode resultar em restrições ambientais
- Obrigação de recuperar toda a área degradada (e isso sai bem mais caro que a multa)
- Inclusão no cadastro de infratores ambientais — uma espécie de "lista negra" ecológica
Pra piorar — ou melhorar, dependendo do ponto de vista —, o caso virou exemplo na região. "Esse valor recorde mostra que a fiscalização está de olho", alertou a secretária municipal de Meio Ambiente, que preferiu não dar nomes aos bois (no caso, aos sitiantes).
E aí, será que a lição foi aprendida? Bom, pelo menos para os vizinhos, com certeza. Afinal, ninguém quer ver o dinheiro do suor do trabalho indo embora por pura falta de informação — ou pior, por má-fé.
