
Pois é, meus amigos... A gente até tenta acreditar que as coisas estão melhorando, mas aí surge mais um caso de desrespeito total com a natureza. Dessa vez, o palco foi Alagoas, especificamente a região do Rio Tatuamunha – sim, aquele mesmo que é cartão-postal e deveria ser tratado como tesouro.
Imagine só: uma empresa, que prefere não ter o nome divulgado (conveniente, não?), simplesmente decidiu que a área próxima ao rio era seu lixão particular. Despejou dejetos e resíduos sólidos sem a menor cerimônia, como se ninguém fosse perceber.
E não foi pouco, não
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas pegou pesado – e ainda bem! A multa aplicada foi de R$ 10 mil, valor que, convenhamos, até parece pouco perto do estrago que esse tipo de ação pode causar. Mas a mensagem é clara: não vai ficar por isso mesmo.
Ah, e detalhe: a empresa já tinha sido notificada antes. Ou seja, não foi um "acidente" ou "deslize". Foi escolha. Consciente e repetida.
O que estava sendo jogado fora?
- Resíduos sólidos de construção civil
- Dejetos industriais não tratados
- Material que pode contaminar solo e água
O pior de tudo? O Rio Tatuamunha não é qualquer rio. Ele é vital para a região, influencia o ecossistema local e ainda por cima é um atrativo turístico. Poluir ali é como cuspir no prato que come – literalmente.
Parece que tem gente que ainda não entendeu que meio ambiente não é despesa, é investimento. E que atitudes como essas não só machucam a natureza, como mancham a imagem de todo um estado que depende do turismo e da preservação.
Será que R$ 10 mil são suficientes para fazer alguém repensar suas práticas? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: a vigilância precisa aumentar, e a sociedade também tem que ficar de olho. Porque quando o rio sofre, todo mundo perde.