
Parece que a sorte dos garimpeiros ilegais em Mato Grosso está se esgotando mais rápido que o ouro que extraem. Em menos de uma semana, o terceiro ponto de mineração clandestina foi fechado pelas autoridades — e dessa vez, nem mesmo os locais mais remotos serviram de esconderijo.
Segundo fontes próximas à operação, a ação ocorreu numa área de difícil acesso, onde máquinas pesadas trabalhavam dia e noite como se fossem imunes à lei. "Eles achavam que ninguém chegaria lá", comentou um agente, que preferiu não se identificar. "Mas a tecnologia e a persistência falaram mais alto."
O que foi encontrado?
- Três escavadeiras de grande porte, já apreendidas
- Equipamentos de beneficiamento de minério em pleno funcionamento
- Estruturas improvisadas que serviam de alojamento para os trabalhadores
Não é de hoje que Mato Grosso sofre com esses crimes ambientais — e olha que estamos falando de um estado que já viu de tudo, desde queimadas até desmatamento recorde. Mas dessa vez, a sensação é que a corda está apertando mesmo. Três operações em sete dias? Alguém acertou o alvo.
E os responsáveis?
Ah, essa é a parte que dói. Enquanto os equipamentos viram sucata controlada, os donos do garimpo — esses sim, os verdadeiros culpados — continuam à solta. "A investigação segue para identificar os mandantes", diz o comunicado oficial, com aquela linguagem burocrática que todos conhecemos.
Enquanto isso, o meio ambiente respira aliviado (um pouco, pelo menos). Cada garimpo fechado significa menos mercúrio nos rios, menos destruição de nascentes e um fôlego extra para a biodiversidade local. Será que dessa vez o recado ficou claro?