
Pois é, pessoal. A situação em Mato Grosso do Sul segue crítica — e, infelizmente, nada melhorou como esperávamos. O governo estadual acabou de anunciar a prorrogação do estado de emergência ambiental, que agora vale até novembro. E olha, não é exagero: o risco de incêndios ainda é extremo.
Quem vive por aqui já sente no ar. O tempo seco, a umidade lá embaixo, ventos fortes e aquela vegetação ressecada depois de um período sem chuvas significativas formam, literalmente, o cenário perfeito para o fogo se alastrar. Uma faísca, só uma, e pronto.
E aí, o que significa na prática essa prorrogação?
Bom, basicamente que todos os protocolos de prevenção seguem firmes. Os órgãos ambientais e de defesa civil continuam em alerta máximo, monitorando áreas de risco, restringindo queimadas controladas — que, convenhamos, nesta altura são pura temeridade — e mantendo a população informada sobre qualquer mudança.
Não é brincadeira não, viu?
A gente sabe que notícia de emergência ambiental às vezes soa distante, como algo que só preocupa quem está no campo. Mas a verdade é outra. Fumaça, qualidade do ar péssima, riscos à saúde — principalmente pra crianças e idosos — e até transtornos em estradas e rodovias por causa da visibilidade. Tudo isso vira parte do problema.
E não custa lembrar: a maioria esmagadora dos incêndios começa por ação humana, seja por descuido, seja intencional. Balãozinho de São João? Nem pensar. Fogueira mal apagada? Perigo na certa. Jogar bituca pela janela do carro? Uma irresponsabilidade sem tamanho.
Parece óbvio, mas na correria do dia a dia a gente relaxa. E é aí que mora o perigo.
E agora, como fica?
A ordem, pelo menos até novembro, é redobrar a atenção. Quem mora em áreas rurais ou de transição sabe que precisa ter aceiro em dia, manter limpos os terrenos e, claro, ter um plano rápido para caso o fogo se aproxime.
Já nas cidades, a recomendação é ficar de olho nos canais oficiais. Qualquer sinal de fumaça ou princípio de incêndio, a ligação tem que ser imediata para o Corpo de Bombeiros. Nada de achar que “é pequeno” e tentar apagar sozinho. Fogo pega num estalar de dedos.
É daquelas situações em que prevenir, mais do que remediar, é a única saída. A natureza cobra caro quando a gente erra.