
Quem está planejando dar aquele mergulho no litoral de Fortaleza precisa ficar atento. Após o aparecimento de manchas de óleo em algumas áreas, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) divulgou seu boletim semanal de balneabilidade – e a situação está bem variada.
Não é brincadeira, não. Enquanto algumas praias continuam com aquele verde de "própria" que a gente adora ver, outras receberam o temido sinal vermelho. Melhor prevenir do que remediar, certo?
Onde mergulhar sem preocupação?
Olha, a boa notícia é que a maioria das praias da capital segue liberada. Segundo a análise feita entre os dias 15 e 19 de setembro, estas aqui estão próprias para banho:
- Praia do Futuro (todos os pontos monitorados)
- Caça e Pesca
- Beira Mar
- Diários
- Barra do Ceará
- Iracema
- Mucuripe
Ou seja, dá para curtir bastante ainda. A água estava dentro dos padrões de qualidade. Que alívio!
E onde é melhor evitar?
Agora, preste atenção: dois pontos específicos foram considerados impróprios para banho. São eles:
- Praia do Meireles (na altura da Avenida Matos Dourado)
- Praia de Iracema (próximo à Rua João Cordeiro)
Nesses locais, a presença de poluentes – incluindo as tais manchas de óleo – ultrapassou os limites considerados seguros. Melhor não arriscar.
E como funciona esse tal monitoramento?
Pouca gente sabe, mas a Semace coleta amostras de água toda semana em 15 pontos espalhados pela orla de Fortaleza. Eles analisam a quantidade de bactérias Escherichia coli (E. coli) – que, em níveis elevados, indicam contaminação por esgoto ou outros poluentes.
Quando aparece óleo ou outros resíduos, a situação fica ainda mais complicada. Além do risco à saúde, é uma baita ameaça ao meio ambiente. Imagina só a vida marinha sofrendo com isso...
O pior? Essas manchas de óleo são uma velha conhecida do nosso litoral. Desde 2019, a gente vive aparecendo dessas surpresas desagradáveis. E o pior é que ninguém assume a responsabilidade.
E agora, o que fazer?
Se você encontrar manchas de óleo na areia ou na água, a recomendação é clara: não toque. A substância pode causar irritação na pele e é complicada de limpar. O melhor é avisar imediatamente as autoridades ambientais.
E claro, sempre fique de olho nos boletins semanais. A situação pode mudar rapidamente, dependendo das marés e das correntes marinhas. O que está próprio hoje pode não estar amanhã – e vice-versa.
No fim das contas, é isso: quer curtir o mar com segurança? Informe-se antes. Sua saúde agradece, e o meio ambiente também.