
Imagine uma cidade onde o lixo vira oportunidade. Foi com essa provocação que Macapá esquentou os debates nesta terça-feira (5), durante um painel que reuniu mentes brilhantes para discutir o futuro dos resíduos sólidos na região.
Promovido pela Fundação Rede Amazônica, o evento — que lotou o auditório principal — mostrou que o assunto está longe de ser 'lixo'. Pelo contrário: virou pauta quente entre autoridades, empresários e até estudantes engajados.
O que tá pegando?
Dados alarmantes abriram o debate: enquanto o Brasil produz 80 milhões de toneladas de lixo por ano, o Amapá ainda patina em soluções definitivas. "Temos projetos incríveis engavetados por falta de vontade política", disparou uma das palestrantes, arrancando aplausos.
- Logística reversa: só no papel
- Catadores ainda marginalizados
- Alternativas energética subutilizadas
Mas nem tudo são críticas. Um case apresentado por uma startup local — que transforma resíduos orgânicos em adubo premium em 24h — deixou o público de queixo caído. "Isso aqui tá melhor que café da manhã de hotel", brincou um participante, referindo-se ao produto final.
Da teoria para a prática
O segundo bloco do evento pegou pesado na mão na massa. Oficinas simultâneas ensinaram desde compostagem doméstica até técnicas de reciclagem criativa — aquela que transforma garrafa pet em arte. Teve fila para participar, e olha que eram três salas rolando ao mesmo tempo!
Entre os presentes, um consenso: eventos assim deveriam acontecer pelo menos trimestralmente. "A gente sai com a cabeça fervilhando de ideias", confessou Maria Silva, dona de um pequeno comércio que agora quer implantar coleta seletiva.
E você? Já parou pra pensar no destino do seu lixo hoje? Enquanto isso, Macapá dá os primeiros — mas firmes — passos rumo a um futuro mais limpo. Resta saber se as ideias sairão do papel...