Invasão silenciosa: mais de 30 espécies exóticas ameaçam o equilíbrio da Baía de Todos os Santos
Invasão silenciosa na Baía de Todos os Santos

A Baía de Todos os Santos, um dos maiores patrimônios naturais da Bahia, enfrenta uma ameaça silenciosa e crescente: mais de 30 espécies exóticas invasoras estão desequilibrando o ecossistema local. Segundo pesquisadores, essas espécies, introduzidas acidental ou intencionalmente, competem com a fauna e flora nativas, podendo levar à extinção de espécies locais.

O que são espécies exóticas invasoras?

Espécies exóticas invasoras são animais, plantas ou microrganismos que se estabelecem em um ambiente fora de sua área de distribuição natural, causando impactos negativos. Na Baía de Todos os Santos, algumas dessas espécies incluem:

  • Mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei)
  • Tambaqui (Colossoma macropomum)
  • Água-viva (Phyllorhiza punctata)

Impactos no ecossistema

A presença dessas espécies altera cadeias alimentares, reduz a disponibilidade de recursos para espécies nativas e pode até modificar características físicas do ambiente. O mexilhão-dourado, por exemplo, se fixa em superfícies duras, entupindo tubulações e afetando a infraestrutura portuária.

O que está sendo feito?

Institutos de pesquisa e órgãos ambientais monitoram a situação e desenvolvem estratégias de controle, como:

  1. Programas de erradicação seletiva
  2. Educação ambiental para pescadores e turistas
  3. Fiscalização do transporte marítimo

Especialistas alertam que, sem ações efetivas, os danos podem se tornar irreversíveis, afetando não só a biodiversidade, mas também atividades econômicas como pesca e turismo.