
Não foi um dia comum no interior paulista. Logo cedo, por volta das 8h desta manhã de domingo (14), o céu já não era mais só de setembro. Uma cortina espessa de fumaça escura começou a subir de dois pontos distintos, um em Valinhos e outro em Amparo, e aí… bem, aí a rotina deu lugar ao desespero.
Parece que o fogo resolveu fazer uma visita indesejada, e das grandes. Dois focos principais, hein? O primeiro, e mais intenso, pegou de jeito uma área de preservação ambiental no bairro Capuava, em Valinhos. Mas não pense que foi algo pequeno. As chamas encontraram um terreno cheio de mata nativa e pasto – a combinação perfeita para o inferno se alastrar.
Os bombeiros, coitados, mal tiveram tempo para o café. Eles foram acionados às 8h08 e, quando chegaram, já era aquela cena de filme catastrófico. Segundo um porta-voz do Corpo de Bombeiros, a situação era "complexa e de difícil acesso". Traduzindo: era tudo muito complicado e o fogo estava num lugar de difícil entrada.
E em Amparo, a história se repetiu
Quase na mesma hora, outro chamado. Dessa vez na Rodovia Benevenuto Moretto, conhecida como SP-095, no km 23. Lá, as chamas lambiam uma área de vegetação às margens da rodovia. Imagina a cena: fogo, fumaça, e carros passando. Um perigo!
O mais preocupante? Ninguém sabe ao certo como isso começou. A suspeita inicial – e olha, é quase um palpite – recai sobre uma queima de lixo doméstico que, como sempre, saiu do controle. Mas é só suspeita, viu? Nada confirmado.
Até as 11h30, os heróis de uniforme ainda estavam na labuta, tentando controlar o estrago. E não era pouco. Em Valinhos, o fogo se espalhava por uma área enorme, consumindo tudo que era verde pelo caminho.
E agora, o que fazer?
O Corpo de Bombeiros soltou o aviso – aquele que a gente já conhece, mas sempre ignora: evite queimar lixo ou fazer fogueiras, especialmente nessa época de tempo seco. Um descuido mínimo e vira um drama desses.
Ninguém se feriu, graças a Deus. Mas o meio ambiente… esse levou uma paulada. Áreas de preservação são justamente para preservar, e ver isso virar cinza em questão de horas é de cortar o coração. Uma tristeza.
Enquanto as equipes continuam no terreno, a população fica de olho. E torce para que o vento não vire, que a umidade aumente e que, principalmente, a consciência das pessoas também.