Ibama fecha porto e aplica multa milionária por pesca predatória no Espírito Santo
Ibama fecha porto e multa em R$ 22 mi por pesca irregular

Eis que o Ibama resolveu botar a mão na massa — e que mão pesada! — no litoral do Espírito Santo. A coisa ficou feia para um terminal pesqueiro que, parece, achou que as regras ambientais eram meras sugestões. Resultado? Porto fechado na lata e uma multa que dá até vertigem: R$ 22 milhões aplicados só numa tacada.

Não foi por pouco, não. A operação descobriu uma série de irregularidades que deixariam qualquer fiscal de cabelo em pé. A gente tá falando de pesca predatória, descarte irregular de resíduos e até falta daqueles documentos básicos que todo mundo sabe que precisa ter. Uma bagunça generalizada, pra ser sincero.

O estrago no bolso e na operação

Os fiscais não brincaram em serviço. Além da interdição imediata do porto — que paralisa totalmente as atividades —, as multas individuais foram calculadas com base no impacto ambiental causado. E olha, quando se mexe com o meio ambiente, o preço a pagar costuma ser salgado. Quem pensou em economizar uns trocados fuindo da lei agora se vê numa enrascada financeira das grandes.

O que mais chama atenção, pra mim, é o timing. Num momento em que a preservação dos oceanos virou pauta global, ainda tem gente teimando em agir como se estivéssemos nos anos 70. Uma falta de visão impressionante, pra não dizer outra coisa.

E agora, José?

O porto só vai reabrir quando — e se — regularizar toda a situação. Isso significa apresentar documentos, comprovar adequação ambiental e, claro, pagar as multas. Enquanto isso, os trabalhadores diretos e indiretos ficam num limbo preocupante. É aquela velha história: quando o peixe grande faz besteira, o pequeno é quem se ferra.

Mas também não dá pra passar pano. Preservar o litoral capixaba não é frescura — é necessidade pura. A região depende do equilíbrio ambiental para manter sua pesca, seu turismo e, basicamente, sua existência. Espero que essa ação sirva de alerta para outros que estejam na mesma onda de descumprimento.

No final das contas, a mensagem do Ibama foi clara: brincadeira com meio ambiente tem preço, e esse preço acabou de subir bastante no Espírito Santo.