Parece que a ExpoAcre 2025 começou com o pé direito... e o esquerdo no lixo. Só nas primeiras noites, os garis já recolheram mais de 100 toneladas de resíduos — um verdadeiro tsunami de copos descartáveis, embalagens de comida e outros materiais que ninguém quer levar pra casa como lembrança.
O parque de exposições, que normalmente é um cartão-postal da capital acreana, virou um cenário digno de filme pós-apocalíptico depois que a galera foi embora. Garrafas PET rolando como tumbleweeds no velho oeste, restos de comida que dariam um banquete pra meia cidade de ratos... tá feio o negócio.
O que tá sendo feito?
A organização — que provavelmente não esperava tanta "produção" dos visitantes — já colocou mais lixeiras e até uns ecopontos estratégicos. Mas parece que o povo tá com preguiça de caminhar três passos pra descartar direito. Ou será que é só falta de educação mesmo?
E olha que a festa mal começou! Se continuar nesse ritmo, até o final da ExpoAcre a gente vai precisar de um novo aterro sanitário só pra dar conta do recado. A prefeitura já tá com aquela cara de "eu avisei", mas também não adianta só reclamar — tem que agir.
E os visitantes?
Alguns tão colaborando, outros... bem, digamos que tão fazendo vista grossa. Tem gente que acha que o chão é um grande lixeiro coletivo. Mas também tem os heróis anônimos que pegam o lixo alheio — esses merecem um troféu.
O que mais impressiona é a variedade: desde bitucas de cigarro (que demoram anos pra sumir) até celulares esquecidos (esses somem em minutos). Parece que quando a galera se diverte, a consciência ambiental vai pro beleléu.
Será que a gente consegue reverter esse cenário antes que o evento vire notícia por motivos errados? A resposta tá nas mãos — literalmente — de quem frequenta a ExpoAcre. Vamos ver se o acreano sabe que sustentabilidade não é só moda, mas necessidade.
