
Parece que a seca resolveu apertar o cerco em Cordeirópolis — e a prefeitura não está brincando em serviço. Numa decisão que mistura urgência com bom senso, o município acabou de proibir o uso daquela água cristalina (e escassa) para lavar calçadas, quintais e até carros. Quem descumprir? Pode se preparar para abrir a carteira.
Não é exagero. A medida, publicada no Diário Oficial, tem cara de "socorro": estamos falando de um período de estiagem que já deixou os reservatórios com cara de vazio. "É água que falta, não aviso", parece dizer o texto da lei, que entra em vigor imediatamente.
O que não pode mais?
- Lavar ruas, calçadas e áreas públicas com mangueira? Nem pensar.
- Aquele hábito de deixar o carro brilhando com água potável? Esquece.
- Quintais transformados em piscina durante a limpeza? Só se for com água de reúso.
E olha que a fiscalização promete ser rigorosa — segundo fontes da prefeitura, os agentes já estão de olho aberto. A multa para quem insistir no desperdício? Pode chegar a valores que dão arrepios (mas ainda não divulgados oficialmente).
"É uma questão de sobrevivência", comentou um morador enquanto observava o céu sem nuvens. E ele tem razão: com os níveis dos reservatórios caindo mais rápido que a popularidade de político em ano eleitoral, cada gota conta.
Alternativas existem
Para quem não quer ficar com a casa ou o carro sujo, a prefeitura sugere:
- Balde com água reaproveitada (da máquina de lavar, por exemplo)
- Panos úmidos para limpezas leves
- Adiar a lavagem quando não for essencial
Se depender do tempo — que insiste em não dar trégua — essa situação pode durar mais do que gostaríamos. Enquanto isso, Cordeirópolis aprende na marra que, às vezes, menos é mais. Bem mais.