
Era pra ser um marco histórico — a primeira COP na Amazônia. Mas os hotéis de Belém resolveram fazer da hospedagem um conto de terror. Diárias 15 vezes mais caras que o normal? Até o presidente da conferência ficou de cabelo em pé.
"Tem país ameaçando pular fora", confessou um dos organizadores, enquanto ajustava o colarinho da camisa — suado, claro. O que era para ser um momento de celebração ambiental virou um pesadelo logístico.
O escândalo dos preços
Você paga R$300 numa diária em novembro. Em outubro de 2025, o mesmo quarto: R$4.500. Parece piada, mas é a realidade que está fazendo delegações estrangeiras repensarem sua participação.
- Hotéis aproveitando a alta demanda
- Falta de regulamentação nos preços
- Risco real de cancelamentos em massa
"É um tiro no pé", resmungou uma fonte do governo, enquanto tomava seu café amargo — tão amargo quanto a situação.
E agora?
O comitê organizador está entre a cruz e a espada: pressionar os hotéis (e arriscar má vontade) ou buscar alternativas (e perder o charme amazônico). Enquanto isso, os relógios não param — e o evento está logo ali.
Será que Belém vai mesmo perder essa chance única? Ou será que, no final, todo mundo vai ceder um pouco? A resposta pode definir o futuro dos grandes eventos no Brasil.