Satélite flagra cicatriz gigante no Grand Canyon após incêndio devastador nos EUA
Cicatriz de incêndio no Grand Canyon vista do espaço

Parece um cenário de filme apocalíptico, mas é a pura realidade: novas imagens de satélite mostram uma ferida aberta na paisagem do Grand Canyon, nos Estados Unidos. Um incêndio florestal de grandes proporções deixou para trás uma cicatriz que pode ser vista do espaço — e a coisa é tão séria que até os satélites ficaram de queixo caído.

O fogo, que começou há cerca de duas semanas, devorou uma área equivalente a mil campos de futebol (ou, para quem prefere medidas menos esportivas, algo como 700 hectares). As chamas avançaram rápido demais, pegando de surpresa até os bombeiros mais experientes.

O antes e o depois que chocam

Nas fotos divulgadas pela NASA, a diferença é gritante. Onde antes havia vegetação exuberante, agora só sobraram manchas escuras e terra arrasada. Parece que alguém passou uma borracha gigante em partes do parque — e olha que estamos falando de um dos cartões-postais mais famosos do planeta!

"É de cortar o coração", confessou um guarda florestal que preferiu não se identificar. "A natureza leva séculos para construir essas paisagens, e o fogo destrói em questão de dias."

O que causou o desastre?

Bom, aí começa a polêmica. Enquanto as autoridades investigam se foi obra do acaso (um raio, quem sabe?) ou ação humana (aquela bituca de cigarro mal apagada?), os cientistas já apontam para outro culpado: as mudanças climáticas.

  • Temperaturas recordes para a época
  • Umidade do ar mais baixa que o normal
  • Ventos fortes espalhando as chamas como pipoca

Junte tudo isso e você tem a receita perfeita para o caos. E o pior? Esse pode ser só o começo da temporada de incêndios na região.

Enquanto isso, os turistas que planejavam visitar o parque nas próximas semanas estão com a pulga atrás da orelha. Algumas áreas continuam fechadas, e o cheiro de queimado ainda paira no ar — literalmente.

Uma coisa é certa: essa cicatriz no Grand Canyon vai demorar anos para sumir. A natureza tem seus próprios ritmos, e a recuperação, se vier, será lenta. Resta saber se aprendemos a lição ou se vamos continuar brincando com fogo.