
O ar tá seco que até parece que alguém esqueceu o umidificador ligado no último século. E não é brincadeira: o Centro-Oeste Paulista está com os olhos arregalados para o céu — e não por causa das estrelas. A umidade relativa do ar caiu tanto que virou motivo de preocupação séria para as autoridades.
O cenário que preocupa
Quando o termômetro da umidade fica abaixo dos 30%, a coisa fica feia. E olha que em alguns municípios já bateu nos 25% — nível que a Organização Mundial da Saúde classifica como "tá na hora de ligar o alerta vermelho". Bauru, Marília e região estão nessa sauna ao contrário, onde o perigo de incêndios florestais cresce como capim no período seco.
Os bombeiros já tão de sobreaviso, mas a população também precisa fazer sua parte. Aquela bituca de cigarro jogada no mato? Nem pensar. Fogueira sem controle? Só se for na imaginação.
Efeitos na saúde
Não é só a mata que sofre. O corpo humano padece com esse clima:
- Garganta parecendo lixa
- Nariz sangrando como torneira furada
- Olhos irritados que nem cebola cortada
Os médicos tão recomendando: hidratação na veia (de água, claro) e evitar exercícios nos horários mais críticos — entre 10h e 16h, quando o sol decide mostrar toda sua fúria.
O que esperar?
Segundo os meteorologistas — aqueles caras que erram o tempo mas acertam o salário — a situação deve continuar assim pelos próximos dias. A massa de ar seco que está estacionada sobre a região não dá sinais de que vai embora tão cedo.
Dica quente (no sentido figurado): quem puder, vale investir num umidificador caseiro. Bacia com água, toalha molhada... Qualquer gambiarra que ajude a respirar melhor.
Enquanto isso, os bombeiros seguem em campanha educativa, porque prevenir é melhor que apagar — literalmente. A vegetação tá tão seca que basta uma faísca para virar notícia triste no jornal da noite.