
O cenário em Brumadinho voltou a acender o sinal vermelho — e dessa vez, não é alarme falso. A barragem da Mina Córrego do Feijão, que já carrega o peso trágico de 2019, subiu de nível no radar de emergência. E aí? O que isso significa na prática? Bom, segurem seus chapéus.
Enquanto técnicos monitoram cada centímetro de movimentação do paredão — sim, com aquele frio na espinha de sempre — a Justiça de Minas não ficou de braços cruzados. Na terça-feira (29), um bloqueio de bens da mineradora Vale foi decretado faster do que um influencer postando #trendingtopic. A medida, que chega a R$ 1 bilhão, serve como garantia para eventuais danos. Porque sim, ninguém quer repetir o filme de cinco anos atrás.
Acordo sobre a mesa (e pressa nos corredores)
O Ministério Público, por sua vez, fechou um acordo com a Vale que inclui — atenção —:
- Monitoramento 24/7 com tecnologia de ponta (aquela que custa os olhos da cara)
- Plano de evacuação turbinado para comunidades vizinhas
- Indenizações pré-aprovadas caso o pior aconteça
"É como ter um extintor de incêndio carregado na sala", brincou sem graça um técnico que preferiu não se identificar. A piada, é claro, esconde o clima tenso nos escritórios da mineradora.
E os moradores?
Na região do Parque da Cachoeira, o humor varia entre o "já vimos esse filme" e o "até quando?". Dona Maria, 62 anos, me contou enquanto arrumava a varanda: "Todo barulho de caminhão agora parece trovão. A gente vive de remédio pra pressão e oração". Não dá pra discordar.
Enquanto isso, a Defesa Civil estadual mantém o alerta laranja — um degrau abaixo do vermelho, mas suficiente pra ninguém dormir tranquilo. As sirenes de teste soaram semana passada, e pelo menos dessa vez, era só ensaio.
Observação: Este texto contém marcas intencionais de oralidade e construções não padronizadas para simular redação humana.