
Parece que alguém em São Cristóvão decidiu transformar o conceito de "fazenda" em algo saído de um pesadelo distópico. A ADEMA - Administração Estadual do Meio Ambiente - acaba de desvendar uma situação que beira o inacreditável: uma propriedade rural abrigando nada menos que 1200 suínos em condições que desafiam qualquer noção de saneamento ou bem-estar animal.
E não foi por acaso. A ação faz parte da Operação Disparada, que tá varrendo a região desde quarta-feira (3). Quando os fiscais chegaram no local, se depararam com um cenário digno de filme de terror: animais convivendo com seus próprios dejetos, sem qualquer tipo de manejo adequado. Uma coisa é certa – o cheiro devia ser de cortar a respiração.
O que a fiscalização encontrou?
Além do óbvio problema sanitário – que por si só já seria gravíssimo – a tal "granja" funcionava completamente à margem da lei. Nem tentativa de regularização o sujeito fez! Zero licença ambiental, nada de outorga para uso da água (que com certeza estava sendo explorada indiscriminadamente) e, pasmem, nenhum controle sobre os dejetos animais.
Os porcos, coitados, viviam em meio a montanhas de fezes e urina. Imagine a cena: mais de mil animais amontoados, sem condições mínimas de higiene. É de revirar o estômago.
E as consequências?
O proprietário agora se encrencou feio. Além de responder administrativamente – com multa que ainda tá sendo calculada, mas que promete ser salgada – o caso vai parar na Justiça. Ministério Público Estadual e Federal já foram acionados. Crime ambiental é coisa séria, gente.
E não é só problema pra quem criava os animais. Todo mundo na região sai perdendo. Dejetos sem tratamento contaminam solo, água… é um risco de saúde pública das grandes! A ADEMA já embargou a propriedade, obviamente. Nada mais entra ou sai dali até regularizar toda a situação – o que, convenhamos, vai levar um bom tempo.
Operação Disparada segue em campo até sexta-feira (5). Quem sabe não aparecem mais surpresas desagradáveis por aí? O meio ambiente agradece a fiscalização rigorosa.