Acre em estado de emergência: seca histórica deixa rios no osso e ameaça população
Acre decreta emergência por seca extrema dos rios

O que era um sussurro virou um grito. O Acre acaba de bater no fundo do poço — literalmente. Decretou estado de emergência por conta de uma seca que tá deixando os rios mais parecidos com estradas poeirentas. E olha que agosto mal começou.

Nunca se viu coisa igual nos últimos 15 anos. O Rio Acre, que corta a capital Rio Branco, tá com níveis tão baixos que dá até vergonha alheia. Os barcos — aqueles que ainda conseguem navegar — parecem mais tartarugas engatinhando na lama.

O retrato da crise

O governo estadual, com cara de quem tomou um susto, soltou o decreto de emergência na tarde desta quarta (7). A justificativa? Uma combinação perigosa:

  • Chuva? Só no calendário — volume 60% abaixo do esperado
  • Rios principais com menos de 1 metro de profundidade
  • Comunidades ribeirinhas isoladas como ilhas desertas

"É como se alguém tivesse puxado a tomada da natureza", comentou um técnico da Defesa Civil, enquanto media o nível da água com expressão de quem não acredita no que vê.

Efeitos em cadeia

Nas feiras, os preços dos peixes subiram como foguete. O transporte fluvial — vital pra região — tá parecendo jogo de paciência. E o pior? Os meteorologistas não veem alívio no horizonte.

Enquanto isso, nas comunidades:

  1. Poços artesianos secando um após o outro
  2. Gado bebendo água que nem eu bebo café depois de uma noite mal dormida
  3. Crianças ajudando a carregar baldes por quilômetros

O secretário de Meio Ambiente admitiu, com voz embargada: "Temos um cenário de guerra contra as mudanças climáticas".

E você, aí na sua casa com torneira funcionando, já parou pra pensar quantos litros desperdiça enquanto escova os dentes? Pois é...