Pois é, pessoal — a situação não tá nada bonita por aqui. Enquanto a gente se preocupa com a conta de água lá em casa, tem gente fazendo a festa às custas do nosso Rio Piauí. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semarh) acaba de encontrar dez captações irregulares sugarndo água do rio sem a menor cerimônia. E olha que a fiscalização nem tava de brincadeira: era uma operação de rotina que acabou revelando uma rede de desvios clandestinos.
Imagina só. Dez pontos de captação ilegal, todos mapeados numa única ação. Isso não é pouco, não — é sinal de que o problema pode ser muito maior do que a gente imagina. E o pior: a água que era pra seguir seu curso natural, alimentando o ecossistema e abastecendo quem precisa de verdade, tá sendo desviada pra quem não tem direito.
Semarh na Pista dos Infratores
Agora, o que me deixa realmente intrigado é: quem seriam esses "gênios" por trás das torneiras ilegais? A Semarh já iniciou uma investigação para tentar descobrir — e cá entre nós, não vai ser fácil. Essas captações costumam ser discretas, muitas vezes camufladas na vegetação ou escondidas em propriedades particulares.
Mas uma coisa é certa: a Semarh não tá sozinha nessa. Eles já pediram apoio às autoridades competentes (leia-se: polícia, ministério público, todo mundo que pode botar ordem na casa) para localizar e punir os responsáveis. Porque não é justo: alguns poucos se beneficiam ilegalmente, enquanto a sociedade paga a conta — literalmente.
E Agora, José?
A situação preocupa, e muito. O Rio Piauí já sofre com a estiagem, com a poluição, com o assoreamento… e agora ainda tem que aguentar esse tipo de ação predatória. Se nada for feito, a conta pode chegar para todo mundo: falta d'água, impactos ambientais irreversíveis, prejuízos econômicos… a lista é longa.
Por isso a participação popular é tão importante. Se você souber de algo, denuncie. Não fique calado. A água é um bem de todos, e proteger ela é dever de cada um de nós.
Enquanto isso, a Semarh promete continuar com as fiscalizações — e torcemos para que mais irregularidades sejam descobertas e interrompidas. Porque no fim das contas, preservar o rio é preservar a vida. E isso, meus amigos, não tem preço.
