
O caso que chocou o Brasil ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira. A Justiça de Minas Gerais não deu moleza: a mineradora por trás do desastre de Brumadinho vai ter que desembolsar uma grana preta e ainda ver seus executivos com as asinhas cortadas.
Não é brincadeira não — a multa aplicada chega a R$ 200 milhões. E olha que isso é só o começo. Os diretores da empresa estão proibidos de sair do país, com os passaportes retidos. Parece filme de suspense, mas é a vida real batendo na porta.
O que mais a decisão determina?
Além do valor astronômico (que vai fazer qualquer contador ter pesadelos), a Justiça mandou:
- Bloqueio imediato de bens e ativos da empresa
- Retenção de documentos de viagem de 13 executivos
- Monitoramento mensal das medidas de reparação ambiental
E tem mais — se a mineradora der um passo em falso, as consequências podem ser ainda piores. O juiz deixou claro que está de olho aberto.
E as vítimas?
Enquanto isso, as famílias que perderam tudo — e todos — continuam na luta. "A gente quer justiça, não esmola", disse Maria das Dores, que perdeu o filho no rompimento da barragem. A dor dela ecoa em dezenas de outras vozes que ainda esperam por reparação.
O desastre, que completa quase seis anos, deixou marcas profundas na região. A lama tóxica não destruiu só casas e sonhos — contaminou rios, solos e a confiança da população nas grandes corporações.
E agora? A bola está com a mineradora, que tem 30 dias para recorrer. Mas a Justiça já deixou claro: dessa vez, o jogo mudou. O que você acha? Será que medidas como essas podem evitar novas tragédias?